terça-feira, 23 de novembro de 2010

GRANDE REPORTAGEM - SIC



A grande reportagem da SIC do dia 21 de Novembro de 2010 que focou essencialmente os Governos Civis foi interessante apesar de não mostrar nada que não soubessemos.

Se essa reportagem tratasse de todos os cargos duvidosos, erros do governo, negócios obscuros dos nossos representantes... Não seria uma Grande reportagem, seria uma novela de pelo menos  200 episódios.
No entanto louvo e aplaudo o trabalho feito pelos jornalistas, porque eles esforçam-se e dedicam-se ao trabalho que lhes é confiado - INFORMAR.

Resta saber onde está a coragem de tomar uma atitude. A quem devemos cobrar o resto do trabalho?
Para mim, a primeira parte que é denunciar está feita e muito bem feita. A segunda parte que é tomar posição e enfrentar... é só paleio.

Não sou eu, uma trabalhadora que ganha pouco mais do salário minimo, dependente dos meus pais, sem poder ou influência que vou ter hipótese de ser ouvida. Porque eu grito... Falo... Mas ninguem ouve.

Uma solução seria, um conjunto de cidadãos influentes, com dinheiro (que não são tão pouco quanto isso em Portugal) processar os culpados por cada derrapagem, por cada contrato duvidosos e que explorão o estado.

O estado é o povo e os que estão no governo que não se enganam... Nós mandamos, eles são nossos funcionários, nós é que pagamos os seus salários, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus almoços, etc...

Processar o estado??? Que bando de estupidos, estão a processar a si mesmos.

Temos que apurar a verdade e processar e responsabilizar quem assina os documentos, quem autoriza... E depois de condenar alguns com multas ou até prisão, veremos se mais algum terá coragem de nos tentar enganar.
Nas vossas empresas se ocorrer um grave erro com prejuizo para empresa não procuram o culpado? Não o processam? Não o despendem???

Abram os olhos... Quem erra consecutivamente no seu cargo é substituido.

Primeiro Ministro, Presidente, governador, ministro, deputado, ect... É um posto de trabalho.

Eu, como empregadora, exigo um trabalho bem feito.

Nimphe.







quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CNE

Todo o mundo conhece o Escutismo.

Muito pouca gente sabe o que é o Escutismo.

Para todos os que pensam que o escutismo é um grupo de rapazes e raparigas a acampar... leiam o meu post.

O que é ser Escuteiro?

Ser Escuteiro não é ser melhor que os outros, mas, é ser diferente.


O que é o Escutismo?

Mais do que um grupo, o agrupamento é uma família.
Mais do que passar tempo, o escutismo é um modo de vida.

Somos voluntários sempre Alerta para servir...
Somos rapazes e raparigas, Homens e Mulheres com uma paixão em comum - Os escuteiros.

O escutismo é ter um tempo depois do trabalho ou da escola para descansar, ver a televisão ou estar com os amigos e simplesmente correr para a sede para acabar um trabalho pendente ou organizar a reunião de sábado.
O escutismo é ter um fim-de-semana para a familia ou amigos por mês (quando temos).
O escutismo é acordar ao meio da noite com uma ideia fantástica e levantar-se para a notar num papel e apresentar na reunião.
O escutismo é dedicar-se dias a fio numa tarefa e quando terminada ter o prazer de receber como agradecimento o sorriso de uma criança ou o abraço de um adulto pela ajuda prestada.

Escutismo é Vida, Amor, Felicidade, Trabalho, Voluntariado, Amigos, Familia, Dedicação, Solidariedade, Tristezas, Dificuldades, Humor, Acampamentos, Viagens, Exploração, o escutismo é tudo... é a minha vida.

Vida de escuteiro:

Uma vez por semana vamos a sede preparar a reunião de sábado e ao sábado reunimo-nos para trabalhar, debater, planear...

Em Setembro organizamos a cerimónia das passagens. Quando chegamos a uma certa idade e depois de completar todos os objectivos da actual secção "passamos" para outra secção. Iniciamos a adesão para a nova secção. (É como passar de classe) 
Em Outubro celebramos a abertura do ano escutista.
Em Novembro ajudamos o Banco Alimentar Contra a Fome.
Em dezembro fazemos acções de solidariedade e participamos nos trabalhos da paróquia para o Natal.
Em Fevereiro fazemos as promessas, momento alto do agrupamento, a festa da familia e a recompensa para quem se esforçou para conseguir transpor a etapa da adesão.
Em Março/Abril participamos e trabalhamos na paróquia para a Pascoa.
Entre Março e Maio ajudamos novamente o Banco Alimentar Contra a Fome.
Em Maio participamos e trabalhamos para o mês de Maria e para o peditório da fundação de cardiologia.
Em Junho iniciamos as actividades de verão até final de Agosto. (Acampamentos, Raids...)

No meio destas actividades todas temos cursos, formações, actividades típicas de cada secção e actividades em conjunto com o agrupamento.

Resultado...

... Ser Escuteiro é ser abençoado e Feliz.

Forte Canhota.

Nimphe.





Jogo do Copo


Tive um grupo de amigos que adorava novas experiências.

Uma delas foi o jogo do copo.
Só o fizemos duas vezes, das duas vezes de forma semelhantes mas com acontecimentos muito diferentes. Escapavamos da escola quando algum professor faltava e reunimos-nos na casa de um dos rapazes do grupo. Na primeira "sessão" tivemos muita brincadeira, muita adrenalina e muita imaginação. Tudo correu pelo melhor e com toda a certeza que o copo nunca se mexeu sozinho. Confesso que a primeira experiência até foi interessante para descobrir alguns segredos do grupo.
No fim do jogo partimos o copo, pois a indicação que tinhamos é que no final o espirito tem que ser libertado e expulso do objecto possesso.
Da segunda vez fizemos tudo igual, mas... um dos meus amigos teve a ideia de trazer o livro do S. Cipriano. Nem me lembro do como o arranjou, só posso dizer que a partir daí tudo correu mal.
É claro que o livro despertou um interesse intenso em todos e aumentou a nossa adrenalina.

Iniciamos o jogo com as invocações baseados no livro, a partir desse momento o ambiente mudou. A casa ficou muito fria e senti-me muito incomodada.
Ninguém mencionou no momento o seu mal-estar e por isso continuamos com o jogo, mas fiquei a saber no fim do jogo que todos sentiram o mesmo incómodo.
O copo nunca se mexeu sozinho, disso tenho a certeza, mas o ambiente envolvente estava carregado. As perguntas eram provocadoras e as respostas eram agressivas. Segundo a nossa imaginação estavamos a lidar com um demónio mau.

De repente ouvimos um estrondo forte, deduzimos que algo terá caído e decidimos terminar o jogo. Claro terminamos tudo como verdadeiros profissionais e fomos todos juntos partir o copo para acabar com o jogo.

Um copo banal e até frágil que de maneira nenhuma queria partir. Atiraram contra a parede várias vezes, apenas ao sétimo lançamento é que o copo partiu-se em mil pedaços. Esse pequeno incidente já nos deixou bastante incomodados e decidimos voltar a casa para comentar o jogo e conversar um pouco.

A verdade é que todos sentiram o frio que senti, alguns inclusive dizem ter sentido uma presença. Não sei se posso confiar plenamente nesses comentários mas o mais surprende foi o que aconteceu a seguir...

As luzes apagaram-se e com o susto uma das raparigas gritou, muitos foram se refugiaram em cantos ou simplesmente afastaram-se dela.
Ela começou a chorar desalmadamente e a gritar pelo "Manel". Repetia vezes sem conta que o "Manel tinha perdido a cabeça".

Quando a luz voltou ela acalmou-se e disse que estava consciente do que estava a gritar mas que não percebia o porquê de estar a fazê-lo. A verdade é que ao inspeccionar a sala encontramos um boneco que pertencia a falecida irmã do nosso amigo com a cabeça separada do corpo.

A "diversão" terminou por ali, decidimos regressar todos para as nossas casas e não falar mais no assunto.

No dia seguinte ainda perguntei ao meu amigo se estava tudo bem e se tinha acontecido mais alguma coisa na casa. Ele assegurou-me que não mas que nunca mais voltaria a fazer aquele jogo e que também não queria falar mais no assunto porque ficou muito abalado com o boneco sem cabeça.

Assim foi, nunca mais joguei ao jogo do copo.

Beijinhos,

Nimphe.